Hoje, na América Latina, o maior impulso econômico está sendo dado pelas pequenas empresas, que faturam menos de 10 milhões de dólares por ano, e pelas médias empresas, que faturam até 150 milhões de dólares. Mas os últimos anos foram especialmente difíceis para elas.
“Devido às quarentenas, muitas empresas tiveram que fechar, e também foram afetadas pelo clima político, como vimos nos protestos de 2019, no Chile, e recentemente na Colômbia. Vandalismo também foi visto no Peru e no Equador. O varejo é o setor mais afetado por esse cenário”, afirma Fernando Javier Hambra, vice-presidente regional de Middle Market e Small Commercial para a América Latina da Chubb.
é o crescimento ao ano do mercado de seguros para PMEs na América Latina, segundo Hambra.
das PMEs fracassam dentro de dois anos após serem criadas, de acordo com um relatório da Bloomberg.
dos empregos do eixo comercial da Aliança Pacífico são oferecidos por PMEs, segundo a CEPAL.
É a taxa de renovação esperada para esse segmento, segundo Hambra.
Isso deixou muitas PMEs com pouco fluxo de caixa para investir em seguros. Se o fizerem, optam pelos pacotes mais convencionais, sem se aventurar em produtos adicionais. Mas, a rigor, isso não é novidade: é um setor que sempre demandou pouco seguro.
“É uma questão cultural”, diz Hambra. "As pessoas internalizaram o benefício de ter seguro para o carro, por exemplo, mas quando se fala em empresa, o cliente acha que o seguro é caro e não se paga". Além disso, de acordo com Hambra, há muita desconfiança das chamadas "letras miúdas" pelas PMEs, em grande parte porque os contratos de seguro são longos e muitos regulamentos locais exigem que as exclusões sejam declaradas.
Hambra destaca a importância de se diferenciar no contexto de um mercado cada vez mais competitivo, pela facilidade com que as empresas e os corretores da concorrência podem ter acesso à informação não apenas sobre preços e coberturas, mas também sobre as indústrias em que essas PMEs se desenvolvem. “Nunca foi tão importante atuar como consultor, antecipando as necessidades do cliente e não apenas mantendo o contato”, afirma Hambra. "Nossa experiência ensina que o acompanhamento constante que os corretores fazem, destacando o que significa ter o suporte financeiro global e as capacidades locais que a Chubb oferece, faz a diferença quando um cliente decide comprar um seguro".
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